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Desenergização: Saiba o que é e como proceder.

Desenergização é um dos assuntos mais recorrentes entre os profissionais que trabalham com projetos elétricos. Trabalhos que envolvem eletricidade apresentam diversos riscos para os profissionais. Especialmente no que diz respeito à exposição constante ao risco. Por isso, foi necessário desenvolver um método que permitisse trabalhar com circuitos sem a presença da eletricidade. A esse método, […]

Desenergização é um dos assuntos mais recorrentes entre os profissionais que trabalham com projetos elétricos. Trabalhos que envolvem eletricidade apresentam diversos riscos para os profissionais. Especialmente no que diz respeito à exposição constante ao risco. Por isso, foi necessário desenvolver um método que permitisse trabalhar com circuitos sem a presença da eletricidade.

A esse método, deu-se o nome de desenergização.  Uma medida de proteção coletiva prioritária pela NR 10. Seu objetivo é controlar o risco elétrico em serviços dessa natureza com o intuito de garantir a saúde e a segurança do eletricista. De fato, trata-se de uma prática internacional, sendo muito mais que um simples desligamento.

Quer saber mais sobre o assunto?

Continue a sua leitura e entenda de uma vez por todas o que é a desenergização e quais são os seus procedimentos!

O que é a desenergização?

O sistema elétrico periodicamente precisa receber manutenções, preventivas e corretivas, e diversas vezes o sistema, como um todo, não pode ser completamente desligado.

Isso acarretaria, por exemplo, no corte do fornecimento de energia para toda uma cidade.

Uma forma de realizar as atividades necessárias, reduzindo os riscos ao máximo, é realizando a desenergização.

Esse processo não é o simples desligamento do sistema, mas a supressão da energia na instalação – o que o torna mais seguro.

Por essas características, frequentemente, o trabalho em instalações desenergizadas é definido como “trabalho sobre tensão”.

A NR10 diferencia uma instalação desligada de uma desenergizada.

A instalação energizada é aquela em que existe uma tensão igual ou superior a 50 volts em corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua.

A tensão pode se formar por diversas razões na instalação.

Por sua vez, a desenergização do sistema faz com que além de eliminar a tensão no sistema, não seja possível a energização – acidental ou por fatores naturais, como um raio.

A desenergização de um sistema é o resultado final a partir da realização de um conjunto de ações coordenadas.

Além disso, são sequenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho.

Isso acontece durante todo o tempo de intervenção e sob o controle dos trabalhadores envolvidos.

Para serem consideradas desenergizadas e liberadas para o trabalho, sobretudo, é necessário que os processos sejam respeitados e realizados em ordem.

Primeiros passos da desenergização

Antes dos processos práticos e diretos da desenergização, inicialmente deve ser delimitada e sinalizada a área de serviço, para isso devem ser utilizados cones, fitas e outras barreiras.

Em sequência o planejamento da atividade deve ser definido, assim como os EPI e EPC, o ferramental e os materiais de serviço.

Por fim, para poder realizar a atividade em segurança, deve ser feito o pedido de bloqueio do religamento automático ao Centro de Operação e Distribuição (COD).

1. Seccionamento

O seccionamento representa o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado entre um circuito ou dispositivo e outro.

Ele é obtido mediante o acionamento de dispositivos apropriados.

Através de dispositivos, como uma chave seccionadora, um interruptor ou um disjuntor – por meios manuais ou automáticos ou através de ferramental apropriado e procedimentos específicos.

É importante observar qual é a função no sistema do circuito que é seccionado e também ter ciência que seccionar não é o mesmo que desligar.

2. Impedimento de reenergização

Para a segurança durante a realização dos trabalhos é importante que o sistema seja mantido completamente desenergizado.

Essa etapa da desenergização consiste no estabelecimento de condições que impeçam a reenergização do circuito ou dos equipamentos.

Isso vai assegurar o controle do seccionamento.

Na prática, trata-se da aplicação de travamentos mecânicos no sistema, por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares.

Ou então, com sistemas informatizados equivalentes que impedem a energização acidental.

É muito importante que os trabalhadores impeçam que colegas de trabalho possam, acidentalmente, religar o circuito em que estão trabalhando.

O processo de desenergização de circuito ou mesmo de todos os circuitos numa instalação deve ser sempre programado e amplamente divulgado.

Isso é imprescindível para que a interrupção da energia elétrica reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes.

A reenergização deverá ser autorizada mediante a divulgação a todos os envolvidos.

A desenergização de circuito ou mesmo de todos os circuitos numa instalação deve ser sempre programada e amplamente divulgada.

Isso para que a interrupção da energia elétrica reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes.

A reenergização deverá ser autorizada mediante a divulgação a todos os envolvidos.

3. Desenergização: constatação da ausência de tensão

Uma das etapas mais importantes de todo o processo, nela é realizada a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico.

Deve ser feita com instrumentos de medição dos painéis ou instrumentos detectores de tensão.

Todos os equipamentos devem ser testados antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos específicos.

O teste dos equipamentos realizado antes e depois de seu uso garante que ele esteja funcionando durante a atividade.

Deve ser feito em um local energizado primeiramente, depois no local que foi desenergizado, assim que constatada a ausência de tensão.

O teste deve ser realizado novamente em local energizado para constatar que este não se deteriorou durante o processo.

4. Desenergização: Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos

Após finalizar os processos realizados para eliminar a tensão do circuito, um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a uma haste que deve ser conectada a terra.

Isso é importante para que sejam reduzidos os riscos relacionados à energização do sistema durante a realização dos trabalhos, uma vez que isso pode acontecer devido ao atrito dos trabalhadores e dos equipamentos com o sistema, por ação da natureza, dentro outros fatores.

Isso garante a equipotencialização dos condutores do circuito com a terra.

É importante sempre realizar as atividades de trabalho entre dois pontos devidamente aterrados, de forma a minimizar os riscos.

5. Desenergização: Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada

A zona controlada, quando em relação a um sistema elétrico, é definida, sobretudo, como a área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão.

Essa aproximação só é permitida a profissionais autorizados, como disposto no Anexo II da NR10 e apresentado abaixo.

Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros etc.

Entretanto, é importante verificar a existência de equipamentos energizados nas proximidades do circuito ou dos equipamentos que vão sofrer intervenção.

Também é importante verificar os procedimentos, os materiais e os EPI e EPC necessários para a execução dos trabalhos, além disso, se deve obedecer a tabela da zona de risco e da zona controlada.

6. Desenergização: Instalação da sinalização de impedimento de reenergização

Mesmo com os diversos mecanismos de impedimento e a atenção dos responsáveis pela desenergização, ela ainda pode ser desfeita, sobretudo, por alguma pessoa que não participou ou foi devidamente informada da atividade.

Por isso, deve ser adotado um sistema efetivo de sinalização de segurança, destinada à advertência e à identificação da razão de desenergização e informações do responsável.

Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser claros e adequadamente fixados, ou seja, esse processo é tão importante quando os outros procedimentos.

Os mesmos responsáveis pela instalação dos processos de desenergização e pela realização dos serviços tem algumas responsabilidades:

Após inspeção geral e certificação da retirada de todos os travamentos, cartões e bloqueios, providenciaram a remoção dos conjuntos de aterramento, e especialmente, adotaram os procedimentos de liberação do sistema elétrico para operação.

Os serviços a serem executados em instalações elétricas desenergizadas, porém, com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6. da NR10, que diz respeito a segurança em instalações elétricas energizadas.

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